domingo, 18 de julho de 2010

O teatro de Edir Macedo – Segunda parte

Já leu O Teatro de Edir Macedo – Primeira parte?



Durante a entrevista com Edir Macedo, à guisa de “esclarecer” as denúncias de apropriação de dinheiro de incautos, a reporter citou em alto em bom som  o nome de algumas pessoas que requerem, na justiça, a devolução de dinheiropassados à IURD mediante seus triviais engodos.
O que vi, foi uma intenção dissimulada de divulgar seus nomes de forma que, se aloprados da igreja se decidissem por pressioná-los, saberiam a quem.
Que se cuidem então.
(E ontem o Jornal Nacional trouxe reportagem do Rio Grande do Sul, das mesmas práticas de achaque da “igreja”. Eu acho que deverão pulular processos na Justiça contra a IURD, de pessoas pedindo a restituição de seu rico dinheirinho…)
A guerra tá braba e a Record cuida de defender suas trincheiras. Até Ana Paula Padrão pagou pau à boçalidade, dizendo “supostas denúncias”.
Meu saco: se o julgador acatou o processo, mais que existe a denúncia. Oras, a Record assim cai em ridículo (risível?) nas tentativas de desqualificar o processo judicial e seus agentes.
Voltemos para Miami.
E durante toda a entrevista, a edição quis mostrar um Edir Macedo em tranquilidade com os acontecimentos.
Mas, tranquilidade, com respeito à justiça brasileira, com respeito aos processos que o dão como chefe de quadrilha. Para isso tudo, a justiça brasileira, ele tá cagando e andando.
(Contra tudo, ele pode percorrer até a última instância, o STF, uma vez  que seus advogados podem recorrer invocando a liberdade de culto prevista na Constituição)
O que o incomoda, é dos fatos estarem recebendo toda cobertura da Rede Globo, o que faz da rival seu alvo.
E não é que a reporter perguntou sobre o dá ou desce? E o Macedo bem que tentou reinterpretar esse dito popular. Mas muito mal, nada que “colasse”.
Perguntado pela repórter qual “sua grande missão”, Macedo disse que era o de transformar a Record na maior emissora de televisão do país, a campeã de audiência,. Ele disse que iria “arrebentar“.
E a Igreja Universal?, perguntou a repórter.
E Edir respondeu que pretendia agora levá-la até o mundo árabe. (É, seus planos para conquistar o mundo não são fracos…)
As despedidas:
A edição da matéria comportou-se como se tivessem retirado Edir Macedo de sua rotina diária, de suas reuniões com pessoas.
Então, terminada a entrevista ele se dirigiu até um corredor, onde parecia existir um elevador com algumas pessoas já o esperando.
De lá, ainda voltou-se para a repórter e repetiu com voz de brado: Arrebentar!aompanhado por uma gargalhada de escárnio.
E é isso ai mesmo. Macedo escarnece da justiça e dos processos que ali transitam contra ele e os seus.
Na pior das hipóteses, se sobrevierem custas, multas, cobranças de impostos, basta correr a sacolinha e pagar tudo. Não é assim?
E lá nave vá.

O teatro do Edir Macedo em Miami – Primeira Parte

A TV Record prometeu um programa bombástico sobre as acusações contra a quadrilha de Edir Macedo e fiquei para ver.


Prá variar, o cacete cantou contra a desafeta Rede Globo e as espúrias ligações dos Marinho com o governo, desde a ditadura militar até a eleição de Collor.


Até ai, nada de novo. Mais requentado que isso só meus rangos de final de semana.


(Contar proceis… ontem, dei uma rapa na geladeira… uma gororoba com uns oito ingredientes)


De novidade mesmo, um terreno público atualmente utilizado pela Globo. Favorecimento descabido, sem dúvidas. E cessão certamente gratuita e conseguida pelo tráfico de influência.


Na sequência, uma entrevista com o próprio Edir Macedo. E o teatro começa desde quando mostram a repórter se locomovendo pelas ruas, até o aeroporto.


Seu destino, Miami. E em off a voz da repórter dizendo que partia para entrevistar o homem que era o pivô de toda aquela balbúrdia mediática, “sem sequer saber se seria atendida“.


(O jornalismo da Record vai de paupérrimo à um chute no saco, em ofensas à inteligência)


Em Miami, mostra um templo da IURD de arquitetura faraônica, onde deveria se encontrar com o ômi.


E ele chega (melhor, é mostrado) como se tivesse vindo dirigindo seu carro, sem motorista ou guarda-costas. (ops, obreiros…)


Dentro do templo, acomodados em ricas poltronas de estilo Luiz XV, Edir Macedo chegou dizendo que a repórter poderia perguntar “tudo que quisesse, tudo que lhe viesse à cabeça”.


(Não é de amargar essa? Como se ele tivesse recebido toda a imprensa que o procurou e que a menina ali, não fosse um simples funcionária sua enviada com a pauta pré-aprovada pelos “bispos”)


Sim, ele respondeu (e mal, ele é pessimamente articulado para alguma resposta inteligente. Afinal, com boçais com os quais está acostumado, bastam palavras de ordem doutrinadoras) às perguntas sempre pregando-se na cruz e jogando a bucha nas mãos de Deus.


Ele se embananou mesmo, quando perguntado sobre o que achava das pessoas que o acusavam.


Disse Macedo, que a média, a Globo, o perseguia por causa do crescimento (sic) dos índices de audiência da TV Record.


E a sociedade?, perguntou a repórter.


A sociedade, disse Edir (vão vendo…) afora aquele que dependem da mídia, ele não se sentia perseguido. Apenas o persegue esses levados por uma… uma… uma… fé emotiva.


(Sim, ele enroscou. Seu parco repertório de termos o fez usar exatamente o mesmo do qual é acometido os abestados que pululam em suas igrejas: fé emotiva)


Nas entrelinhas, deixou escapar que se negara a atender a reportagem da Globo e da Fox, o que é um sinal que sua batata deve estar assando também nos USA.

O que significa o Dá ou desce?

O “dá ou desce” é uma expressão que indica coerção, constrangimento, a opção do ruim pelo… ruim também.
Sua origem é sexual e até ai, qualquer bobo sabe. Ela é do tempo em que eram poucos os carros e quase nenhuma as namoradas que, digamos, facilitavam as coisas.
Tempos aqueles, que já acontecia das moças se permitirem a alguma liberdade com um rapaz. E aceitar uma carona para casa, sozinha, era o limite possível dessa liberdade a que me refiro. Era o limiar para “perdida”.
(Chovendo aqui e a dona da pensão está à maquina, costurando roupitas da netinha. Ela é minha consultora para Assuntos Anos Sessenta)
As mais saídas (“saidinhas”, como eram chamadas) até tinham namoricos de poucas semanas sem que a familia viesse conhecer o namorado. O normal, era todo namoro começar firme e a familia conhecer o namorado quase que de imediato.
E, nessa dificuldade toda para aboletar a moça no banco do carona no seu carro e, antes de se dirigir direto para a casa dela, o esquema era perambular por algum lugar ermo e ali dar início uma “dança do acasalamento”.
Bem, eu era menino por essa época, lá pelo início dos anos sessenta. Mas lembro de conversas de “fulana que teve que vir a pé para casa”.
Podia ser uma longa caminhada. Aqui, o “abatedouro” era longe.
Essa é a origem do dá ou desce.

E A MODA IMBECIL



Já topei com várias dessas por ai. Como diria Raul, isso é “botar brinquinho pro ego ir p’ras alturas”.

Embora nascida em guetos, não deverá rolar entre vagabundos.

E correr, como?

NADA MAIS IMBECIL




Vê televisão? Se vê, já deve ter notado uma publicidade institucional do Ministério da Cultura alertando sobre roubos de obras de arte.

É crime!

Eu poderia pensar num estúpido consumo de verba em publicidade não fosse a inadiável necessidade de avisar que roubos, inclusive de obras de arte, são crimes previstos em lei.

Ouviram ladrões de obras de arte? Agora estão avisados hem? Roubar obras de arte é crime, tá?

Entendem-se.

sábado, 1 de maio de 2010

Desbloqueia seu celular Motorola da VIVO em 10 minutos Parte 1

Vamos direto ao tutorial:

MANUAL DEFINITIVO PARA DESBLOQUEIO DO Cx ou Vx.
(Desbloqueio de telefone e Bluetooth incluído)

I) Início, pré-requisitos, perguntas e respostas freqüentes:P: Qual versão do Windows é necessária para que o desbloqueio funcione?
R: O desbloqueio poderá ser feito SOMENTE através de um computador com o Windows XP SP2 instalado. As versões 98, 98se, Me e o SP1 do XP NÃO irão funcionar de modo algum. Não testei com Windows 2000 nem 20003 server.

P: Meu Windows XP não é original, portanto, não consigo atualizá-lo no site do Windows Update. Onde posso conseguir o SP2?!
R: http://www.softwarepatch.com/windows/winxpsp2relcaddownload , para usuários do Windows em Português, baixem a atualização daqui: http://baixaki.ig.com.br/analise/Windows-XP-Service-Pack-2.htm

P: O desbloqueio pode ser feito com qualquer cabo de dados ou devo comprar o da Motorola que vem com o MPT (Mobile Phone Tools)?
R: Você pode utilizar qualquer cabo de dados que encaixe no seu aparelho (vide os cabos das máquinas digitais da Sony CYBERSHOT)


P: Eu preciso do Mobile Phone Tools para utilizar esse tutorial?
R: Não. Mas este tutorial foi feito com o programa Mobile Phone Tools em mente, mas se você realmente não quer usá-lo, disponibilizaremos uma versão alternativa sempre que necessário.

P: Eu já tinha instalado os programas usando o método antigo pra desbloqueio e não consigo instalar o MPT, como eu faço pra instalá-lo?
R: Você vai precisar ir em Meu Computador, Painel de Controle, Adicionar/Remover Programas, selecionar PST e desinstala-lo. Depois, vá no mesmo Painel de Controle, Opções de Telefone e Modem, Modems, selecione Motorola USB Modem e clique em Remover. Depois siga este tutorial e instale tudo a partir do Motorola Phone Tools.

II) Preparações:

II.1) Downloads
Que tutorial este seria se você precisasse ficar baixando as coisas?! Eu incluí, dentro do arquivo, todos os itens necessários para vocês click Opção 1 ou Opção 2 . Caso não esteja conseguindo baixar pelo megaupload recomendo que leia este artigo meu Burlando o Megaupload. O único programa que não está incluído neste tutorial que você precisará é o MPT, que presumimos que você já o tenha e que se não tem, aconselho que compre ou baixe.

Desbloqueia seu celular Motorola da VIVO em 10 minutos Parte 2.

III) Instalação passo a passo:

Como já temos todos os arquivos necessários em mãos, vamos começar a instalação dos programas. MUITO CUIDADO AQUI! A ordem citada neste tutorial deve ser seguida, caso contrário vocês poderão ter problemas!

III.1.a) Instale o MPT no Computador
Esse passo é fácil, insira o CD do MPT no computador, a autoinstalação deve ter início. Selecione a sua opção preferida para idioma (Português, de preferência) e siga os passos do programa. É bem fácil e auto explicativo, só demora um pouco demais. Após a instalação o programa irá perguntar se você quer registrar online agora ou mais tarde. Eu, pessoalmente, não gosto muito de registrar esse tipo de programa e por isso não poderei acompanhar aqui o procedimento de registro. Por isso, clique em “Registrar mais tarde”. Como diz a próxima tela, desconecte seu celular do PC, caso esteja conectado. Pronto, agora o MPT está instalado em seu computador. Deixe marcada a opção de executar esse programa para que possamos fazer as primeiras configurações de seu celular no PC. Primeiramente, aperte o botão “cancelar” para evitar que o programa procure por atualizações desnecessárias (pelo menos para o que queremos fazer agora). Selecione o “Perfil Padrão” e aperte “OK”. Selecione a conexão por “cabo”, vá em “avançar” e siga as instruções na tela. Se você fez tudo correto, irá aparecer na barra de tarefas “novo hardware encontrado”, em seguida Motorola Vx e Motorola USB Modem e o programa automaticamente instalará os drivers do Vx no seu computador. Depois disso você verá uma representação virtual do Vx, e esse é o MPT funcionando. Por hora, feche este programa e passemos pro próximo passo.

III.2) Instale o PST
Abra o arquivo PST.ZIP e instale o programa PST_723_GENERAL. Ao final da instalação, é NORMAL que você receba algumas mensagens de erro, informando que a instalação não conseguiu atualizar seu sistema. ESTÁ TUDO BEM, desde que você tenha instalado o SP2 em seu computador. O programa irá te perguntar se você quer reiniciar o Windows agora ou depois. Escolha reiniciar depois pois ainda temos um passo a cumprir. Após a instalação, extraia o arquivo PST_UNI_PATCH para a pasta na qual você instalou o PST (geralmente C:\Arquivos de programa\Motorola\PST). Rode o arquivo PST_UNI_PATCH dentro da pasta e siga todos os procedimentos até o fim. Reinicie o computador.

III.5) Rodando o PST e instalando os drivers P2K
Conecte o celular ao PC e abra o PST. Assim que você abrir o PST, uma tela para instalação de novos drivers (hardware) será aberta. Logo lhes será dada a opção de escolher entre “Instalar o software automaticamente” ou “Instalar de uma lista ou local específico”, e vocês deverão escolher a segunda opção, de selecionar manualmente o local de instalação (NÃO usem a opção automática. Os nomes podem variar, então, fiquem atentos apenas para não escolher a opção em que o computador vá procurar sozinho os drivers).
Na próxima tela, você terá, novamente, 2 opções. A primeira é para o computador Procurar nas pastas por você (Procurar o melhor driver nestes locais). Mais uma vez, escolha a segunda opção: Não pesquisar, escolherei o driver a ser instalado. Clique em avançar.
Caso o programa diga que não pôde selecionar os drives por causa de assinatura digital, mande prosseguir mesmo assim que ele pedirá novamente para você escolher o driver, dessa vez ele irá aceitar a sua escolha (programa teimoso, hehe). Pode ser que o Windows peça pra você instalar os drives de novo, pelo menos para mim ele pediu… repita o processo acima até ele parar de pedir.

Conecte o celular ao PC e abra o PST. Assim que você abrir o PST, uma tela para instalação de novos drivers (hardware) será aberta. Logo lhes será dada a opção de escolher entre “Instalar o software automaticamente” ou “Instalar de uma lista ou local específico”, e vocês deverão escolher a segunda opção, de selecionar manualmente o local de instalação (NÃO usem a opção automática. Os nomes podem variar, então, fiquem atentos apenas para não escolher a opção em que o computador vá procurar sozinho os drivers).

Na próxima tela, você terá, novamente, 2 opções. A primeira é para o computador Procurar nas pastas por você (Procurar o melhor driver nestes locais). Mais uma vez, escolha a segunda opção: Não pesquisar, escolherei o driver a ser instalado. Clique em avançar,pois bem, quando ele pedir o local do driver, selecione a pasta do PST que está em Arquivos de Programas/Motorola/PST. Ele irá instalar o drive do USB COMPOSITE DEVICE e irá encontrar mais 3 dispositivos: ACESSORIES INTERFACE, DATA LOGGING MCU e TEST COMMAND INTERFACE. Sempre quando pedir os drivers selecione a pasta do PST.

Caso o programa diga que não pôde selecionar os drives por causa de assinatura digital, mande prosseguir mesmo assim que ele pedirá novamente para você escolher o driver, dessa vez ele irá aceitar a sua escolha (programa teimoso, hehe). Pode ser que o Windows peça pra você instalar os drives de novo, pelo menos para mim ele pediu… repita o processo acima até ele parar de pedir.

Pronto. Agora o PST irá reconhecer o celular. Os drivers ficam dentro da pasta do PST, quando pedir qualquer driver direcione para a pasta do PST, todos os drivers estão lá não se esqueça deste datalhe.

Agora você está pronto para usar os programas P2K, existem diversos programas P2K mas neste tutorial só precisaremos apenas do P2K Seem.

III.6) Extraia o conteúdo do arquivo P2K Seem.ZIP
Utilizando um utilitário como Winzip ou Winrar, extraia o conteúdo do arquivo P2K Seem.ZIP para uma pasta/diretório de sua escolha. O local NÃO importa.

III.7) Abra o P2K Seem com o PST AINDA ABERTO
Primeiramente, uma dúvida que muitos têm e um erro freqüentemente cometido é que as pessoas fecham o PST quando abrem o P2K Seem. O P2K só vai funcionar enquanto o PST estiver aberto, caso contrário, nada feito! Minimizem o PST e vão na pasta em que extraíram o P2K Seem. Rodem o arquivo cujo nome é “P2KSeem”.

IV) Usando e desbloqueando:

É chegado o tão esperado momento. MP3 como toque. Qualquer papel de parede no celular. Bluetooth liberado, e outras coisinhas extras que aí vocês vão ter que aprender sozinhos =)
Esse programa é bem fácil de ser usado. Abra ele com o PST já aberto. Vá em Load, Seem e coloque 2742 e em Record 0001, em bytes (h), apague o valor que estava antes (normalmente 7a). Vide a imagem abaixo:




contiunua....................

Desbloqueia seu celular Motorola da VIVO em 10 minutos Parte 3

Agora clique em Load from Phone. Uma tela branca com diversos caracteres irá aparecer:



















Agora vá em Load from File, na tela de procura escolha o arquivo 2742_0001.seem incluído neste arquivo, uma tela semelhante irá aparecer(circulado em vermelho estão as alterações feitas no seem original e o que cada uma faz):

Clique em Save to Phone, depois disso, Restart Phone.

PRONTO, seu celular está plenamente desbloqueado, agora as mp3 transferidas pelo MPT podem ser aplicadas como toque, as imagens como papel de parede e, pra verificar se o bluetooth foi desbloqueado mesmo, vá em algum arquivo de mídia (imagem, tom, vídeo) e veja se nas opções de algum dos arquivos aparece “Copiar” ou “Mover”, se aparecer isso quer dizer que o bluetooth foi desbloqueado! Viva!! Simples não?
Agora é só você abrir o MPT, ir em Multimedia Studio e File Transfer Studio, selecionar os arquivos para passar pro Celular e pronto. Você pode até criar uma nova conexão no MPT usando o bluetooth e transferir arquivos pro PC sem o uso de cabos. Para isso, é claro, seu PC precisa possuir um dispositivo bluetooth instalado nele.
Ah, mais um aviso, não abram o MPT enquanto estiverem usando o PST e os programas P2K pois pode gerar um conflito obrigando você a reconfigurar a conexão do MPT com o celular.
É isso ai pessoal agora é só se divertir, lembrando que não me reponsabiliso-me por qualquer dano que esses aplicativos venhão causar ao seu aparelho e o uso desse tutorial é por sua conta e risco.
Agradecimentos ao Master e Renato Daimao e a min. :)
Abraços

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Seus dados em Estado Solido

 SSD


Os HDs estão com os dias contados.
Mais rápidos, resistentes, silenciosos e
econômicos, logo os SSDs tomarão conta
do filão de mercado dominado pelos discos
rígidos, os últimos componentes mecânicos
de um computador.


Que a evolução da tecnologia usada
na informática é rápida, isso
não se discute. Em questão de
meses os processadores dobram
de performance, os módulos de memória
duplicam sua capacidade e os HDs acompanham
o ritmo oferecendo-nos cada vez
mais espaço.
Porém, a evolução dos discos rígidos não
é total. O aumento de performance não é
proporcional ao aumento de capacidade,
simplesmente porque a natureza mecânica
do disco não permite isso. Fazer um disco
rodar a 10.000 rpm é muito mais difícil do
que a 7.200 rpm, e o salto para 15.000 rpm
é pior ainda. Portanto, não é à toa que desde
o início desta década os modelos disponíveis
para o consumidor ainda oferecem a mesma
velocidade de rotação.
É claro que a performance de um HD
não depende exclusivamente da rotação
dele. Fatores como cache, número de cabeças,
densidade dos discos e algoritmos de
otimização colaboram bastante para seu
bom desempenho, mas infelizmente as
barreiras físicas a serem transpostas são
implacáveis.


Estado Sólido



Armazenamento em dispositivos de
estado sólido não é nenhuma novidade, a
maioria das pessoas já o utiliza apesar de,
talvez, não se dar conta disso.
Qualquer pendrive ou cartão de memória
flash serve como exemplo deste tipo de
tecnologia que, embora bem difundida, só
agora se tornou viável para uso em dispositivos
de grande capacidade para o mercado de
massa, ou seja, para substituir os HDs.
Um drive de estado sólido é denominado
SSD, do inglês Solid State Drive, e
não se deve chamá-lo de “HD de estado
sólido” pois ele não é um disco. Mas podemos
dizer “drive de estado sólido” sem
incorrer em erro.



Contimua...............

sábado, 17 de abril de 2010


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010


Se a primeira impressão é a que fica, a Unidos da Tijuca só tem a comemorar. Um dos pontos altos do desfile foi sua comissão de frente. Graças a truques de ilusionismo, seis bailarinas saíam de um carro alegórico e trocavam cinco vezes de roupa, em plena avenida. Foram três mudanças instantâneas em biombos, uma debaixo de um imenso pano vermelho e a última sob uma chuva de papéis. A ideia encantou o público e até quem é do ramo, como o mágico e ilusionista gaúcho Kronnus.


Conforme Kronnus, o truque requer bastante ensaio – no mínimo um mês, mas foram três, como revelou o carnavalesco Paulo Barros antes do desfile. Mais ainda devido à necessidade de sincronia entre as seis bailarinas. Como bom mágico, Kronnus não revela o segredo de um número tão tradicional (sabe-se, contudo, que as moças vestiam roupas sobrepostas). Os responsáveis pela comissão de frente, Rodrigo Neri e Priscila Mota, também desconversaram quando entrevistados pela Rede Globo.

– Ainda tem gente que acha que os vestidos ficavam pelo chão, mas não é isso. Na realidade, algumas peças nem eram retiradas pelos bailarinos. O mais legal de tudo é que as pessoas não conseguem perceber qual fica e qual sai – disse Priscila, que só revelou a inspiração: a exibição pelo programa Fantástico, em 2008, de um quadro com o casal de mágicos David (americano) e Dania (russa).

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010



A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood anunciou na manhã desta terça-feira (2) os indicados ao Oscar. A apresentação ficou por conta da atriz Anne Hathaway e do presidente da associação, Tom Sherak. Os grandes favoritos são Avatar (foto), de James Cameron, e Guerra ao Terror, de Kathryn Bigelow,  que receberam nove indicações, entre elas a de melhor filme e de melhor diretor.
Neste ano, a categoria de melhor filme terá dez candidatos, cinco a mais que do que a tradição do prêmio. Segundo os organizadores, a intenção é aumentar a disputa, já que os filmes mais populares costumam perder espaço para os pequenos dramas normalmente favoritos dos votantes.
A cerimônia de entrega da 82ª edição do Oscar acontece no próximo dia 7 de março, no Teatro Kodak, em Hollywood.
Confira os indicados nas principais categorias:
Melhor filme
Avatar
O lado cego
Distrito 9
Uma educação
Guerra ao terror
Bastardos inglórios

Preciosa
Um homem sério
Up – Altas aventuras
Amor sem escalas
Melhor diretor
James Cameron, por Avatar
Kathryn Bigelow, por Guerra ao Terror
Quentin Tarantino, por Bastardos Inglórios

Lee Daniels, por Preciosa
Jason Reitman, por Amor sem Escalas
Melhor ator
Jeff Bridges, por Coração Louco
George Clooney, por Amor sem Escalas
Colin Firth, por A Single Man
Morgan Freeman, por Invictus
Jeremy Renners, por Guerra ao Terror
Melhor atriz
Sandra Bullock, por Um Sonho Possível
Helen Mirren, por The Last Station
Carey Mulligan, por Educação
Meryl Streep, por Julie & Julia
Gabourey Sidibe, por Preciosa
Melhor ator coadjuvante
Matt Damon, por Invictus
Woody Harrelson, por The Messenger
Christopher Plummer, por The Last Station
Christopher Waltz, por Bastardos Inglórios
Stanley Tucci, por Um Olhar do Paraíso
Melhor atriz coadjuvante
Vera Farmiga, por Amor sem Escalas
Anna Kendrick, por Amor sem Escalas
Penélope Cruz, por Nine
Maggie Gyllenhaal, por Coração Louco
Mo´Nique, por Preciosa
Roteiro original
Guerra ao Terror
Bastardos Inglórios
O Mensageiro
A Serious Man
Up – Altas Aventuras

Roteiro adaptado
Distrito 9
Educação
In The Loop
Preciosa
Amor sem Escalas

Melhor filme estrangeiro
Ajami (Israel)
El Secreto de Sus Ojos (Argentina)
A Teta ASsustada (Peru)
Un Prophet (França)
A Fita Branca (Alemanha)

Melhor animação
Coraline
O Fantástico Sr. Raposo
A Princesa e o Sapo
The Secret of Kells
Up – Altas Aventuras

Melhor Direção de Arte
Rick Carter, Robert Stromberg, Kim Sinclair (”Avatar”)
Dave Warren, Anastasia Masaro, Caroline Smith (”O Mundo Imáginário do Dr. Parnassus”)
John Myhre, Gordon Sim (”Nine”)
Sarah Greenwood, Katie Spencer (”Sherlock Holmes”)
Patrice Vermette, Maggie Gray (”The Young Victoria”)
Melhor Fotografia
Mauro Fiore (”Avatar”)
Bruno Delbonnel (”Harry Potter e o Enigma do Príncipe”)
Barry Ackroyd (”Guerra ao Terror”)
Robert Richardson (”Bastardos inglórios”)
Christian berger (”A Fita Branca”)
Melhor Figurino
Janet Patterson (”Bright Star”)
Catherine Leterrier (”Coco Antes de Chanel”)
Monique Prudhomme (”O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus”)
Colleen Atwood (”Nine”)
Sandy Powell (”The Young Victoria”)
Melhor Documentário
“Burma VJ”, de Anders Østergaard and Lise Lense-Møller
“The Cove”
“Food, Inc.”, de Robert Kenner and Elise Pearlstein
“The Most Dangerous Man in America: Daniel Ellsberg and the Pentagon Papers”, de Judith Ehrlich and Rick Goldsmith
“Which Way Home”, de Rebecca Cammisa
Melhor Documentário de Curta-metragem
“China’s Unnatural Disaster: The Tears of Sichuan Province”, de Jon Alpert e Matthew O’Neill
“The Last Campaign of Governor Booth Gardner”, de Daniel Junge e Henry Ansbacher
“The Last Truck: Closing of a GM Plant”, de Steven Bognar e Julia Reichert
“Music by Prudence”, de Roger Ross Williams e Elinor Burkett
“Rabbit à la Berlin”, de Bartek Konopka e Anna Wydr
Melhor edição
Stephen Rivkin, John Refoua e James Cameron (”Avatar”)
Julian Clarke (”Distrito 9″)
Bob Murawski e Chris Innis (”Guerra ao Terror”)
Sally Menke (”Bastardos Inglórios”)
Joe Klotz (”Preciosa”)
Melhor Maquiagem
Aldo Signoretti e Vittorio Sodano (”Il Divo”)
Barney Burman, Mindy Hall e Joel Harlow (”Star Trek”)
Jon Henry Gordon e Jenny Shircore (”The Young Victoria”)
Melhor Trilha Original
James Horner (”Avatar”)
Alexandre Desplat (”O Fantástico Sr. Raposo”)
Marco Beltrami e Buck Sanders (”Guerra ao Terror”)
Hans Zimmer (”Sherlock Holmes”)
Michael Giacchino (”Up – Altas Aventuras”)
Melhor Canção Original
“Almost There”, de “A Princesa e o Sapo” (Música e Letra de Randy Newman)
“Down in New Orleans”, de “A Princesa e o Sapo” (Música e Letra de Randy Newman)
“Loin de Paname”, de “Paris 36″ (Música de Reinhardt Wagner; Letra de Frank Thomas)
“Take It All”, de “Nine” (Música e Letra de Maury Yeston)
“The Weary Kind (Theme from Crazy Heart)”, de “Louco Amor” (Música e Letra de Ryan Bingham e T-Bone Burnett)
Melhor curta de animação
“French Roast”, de Fabrice O. Joubert
“Granny O’Grimm’s Sleeping Beauty”, de Nicky Phelan e Darragh O’Connell
“The Lady and the Reaper (La Dama y la Muerte)”, de Javier Recio Gracia
“Logorama”, de Nicolas Schmerkin
“A Matter of Loaf and Death”, de Nick Park
Melhor Curta-metragem de Ficção
“The Door”, de Juanita Wilson e James Flynn
“Instead of Abracadabra”, de Patrik Eklund e Mathias Fjellström
“Kavi”, de Gregg Helvey
“Miracle Fish”, de Luke Doolan e Drew Bailey
“The New Tenants”, de Joachim Back e Tivi Magnusson
Melhor Edição de Som
Christopher Boyes e Gwendolyn Yates Whittle (”Avatar”)
Paul N.J. Ottosson (”Guerra ao Terror”)
Wylie Stateman (”Bastardos Inglórios”)
Mark Stoeckinger e Alan Rankin (”Star Trek”)
Michael Silvers and Tom Myers (”Up – Altas Aventuras”)
Melhor Mixagem de Som
Christopher Boyes, Gary Summers, Andy Nelson e Tony Johnson (Avatar)
Paul N.J. Ottosson e Ray Beckett (Guerra ao Terror)
Michael Minkler, Tony Lamberti e Mark Ulano (Bastardos Inglórios)
Anna Behlmer, Andy Nelson e Peter J. Devlin (Star Trek)
Greg P. Russell, Gary Summers e Geoffrey Patterson (Transformers: A Vingança dos Derrotados)
Melhores Efeitos Visuais
Joe Letteri, Stephen Rosenbaum, Richard Baneham e Andrew R. Jones (”Avatar”)
Dan Kaufman, Peter Muyzers, Robert Habros e Matt Aitken (”Distrito 9″)
Roger Guyett, Russell Earl, Paul Kavanagh e Burt Dalton (”Star Trek”)

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Madonna confirma presença no Carnaval do Rio

As visitas da cantora Madonna ao Brasil estão ficando cada vez mais frequentes. Após apresentar o show Stick & Sweet por aqui no fim de 2008 – e conhecer o atual namorado Jesus Luz -, a pop star voltou ao país em novembro passado para conhecer favelas e levantar fundos para seus projetos sociais.

Depois de trabalhar e cumprir seus compromissos com comunidades carentes, agora a diva quer um pouquinho de diversão. Segundo os assessores do governo do Estado do Rio, Madonna acaba de confirmar sua presença na Marquês de Sapucaí. A cantora deverá assistir ao primeiro dia de desfiles – 14 de fevereiro -, quando se apresentam as escolas União da Ilha do Governador, Imperatriz, Unidos da Tijuca, Viradouro, Salgueiro e Beija-Flor.

No próximo réveillon, há chances de Madonna voltar para o Brasil, desta vez para um show durante a virada do Rio de Janeiro.

O Futuro dos cobradores

Ao pegar um ônibus no Rio de Janeiro, notei que eu era a única pessoa pagando a passagem com dinheiro. Todos os outros passageiros utilizavam o Riocard. Para quem não sabe, o Riocard é um cartão magnético que acumula créditos monetários. No ônibus, o passageiro deve encostar o cartão em um sensor eletrônico, que libera automaticamente a catraca e dá baixa nos créditos de acordo com o valor da passagem.

Esta ferramenta beneficiou várias pessoas na cidade do Rio de Janeiro, e principalmente os que moram mais longe do centro e precisam pegar várias conduções para chegar ao trabalho.
Todavia, o RioCard está acabando com a necessidade de cobradores nos ônibus. Na verdade, só vejo duas situações em que o cobrador ainda pode desempenhar uma função importante, mas ambas podem ser contornadas com medidas simples:

1. O cobrador seria necessário para atender a usuários que não utilizam o bilhete único, como pessoas que vêm ao Rio com pouca frequência. Nesse ponto, tíquetes poderiam ser vendidos fora dos ônibus, como em bancas de jornal, padarias, supermercados etc.

2. Cobradores certificam-se de que os passageiros pagarão pela passagem, evitando que alguns deles “pulem” as catracas. Esta função poderia ser feita pelo próprio motorista, simplesmente movendo a catraca mais proximamente à porta de entrada do ônibus.

Quais seriam as consequências da eliminação dos cobradores? Claramente, haveria uma grande redução de custos para as empresas de ônibus, o que possibilitaria à prefeitura do Rio de Janeiro reduzir os preços das passagens ou diminuir os enormes subsídios repassados a tais empresas (ou ainda uma combinação destas duas coisas). De qualquer forma, é possível beneficiar tanto usuários do transporte público como contribuintes.

Por outro lado, esta medida acarreta custos concentrados sobre um grupo de pessoas: os cobradores que perderiam seus empregos. Este é, entretanto, um custo de curto prazo, que se dilui ao longo do tempo à medida que tais trabalhadores acham novos empregos. Da perspectiva da sociedade como um todo, o benefício de longo prazo da medida (com a redução de impostos e/ou do preço da passagem) certamente mais que compensaria este custo de curto prazo.

O governo inclusive poderia utilizar parte dos recursos poupados para auxiliar os cobradores neste período de transição. Isso permitiria redistribuir os ganhos de contribuintes e passageiros para os cobradores, reduzindo os pesados custos individuais que recairiam sobre esse últimos.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010






Lula, O Filho do Brasil"

A história de um homem comum, sua família e a extraordinária capacidade de superar dificuldades.

Com direção de Fábio Barreto (O Quatrilho), e baseado no livro homônimo de Denise Paraná, Lula, o Filho do Brasil traz para as telas o percurso de Luiz Inácio Lula da Silva, do seu nascimento, em 1945, até 1980, quando era um líder sindical consagrado. A data marca também a morte de uma pessoa extremamente influente em sua vida e em sua forma de pensar: Dona Lindu (Eurídice Ferreira de Mello), que criou oito filhos, sozinha, e tinha como lema "Nesta família ninguém vai ser ladrão ou prostituta". E cumpriu.

Filmado em dois estados (Pernambuco e São Paulo), sete cidades e 70 locações, entre 20 de janeiro e 18 de março de 2009, Lula, o Filho do Brasil percorre os principais pontos da trajetória humana de Lula, do árido sertão pernambucano, onde nasceu, à periferia de Santos, onde cresceu, e por fábricas e sindicatos do ABC paulista, onde viveu intensas transformações pessoais (como a perda da primeira mulher e do filho), e profissionais (como o emocionante discurso no estádio lotado da Vila Euclides, realizado sem sistema de som, quando 80 mil operários repetiram suas palavras para que todos pudessem ouvi-las).

No elenco de 130 atores destacam-se Rui Ricardo Diaz, que em sua estreia cinematográfica, interpreta Lula dos 18 aos 35 anos; Glória Pires como Dona Lindu, Cleo Pires (Lurdes, primeira mulher de Lula), Juliana Baroni (Marisa Letícia). Milhem Cortaz (Aristides, como o pai violento). As filmagens contaram ainda com 3.000 figurantes.

Lula, o Filho do Brasil tem fotografia de Gustavo Hadba, direção de arte de Clóvis Bueno, figurinos de Cristina Camargo, roteiro de Daniel Tendler, Denise Paraná e Fernando Bonassi, música de Antônio Pinto e Jaques Morelenbaum.

"Não fizemos um filme sobre um político ou o presidente da República, mas sobre um homem comum, sua família e a extraordinária capacidade de superar dificuldades," define o produtor Luiz Carlos Barreto, idealizador do projeto.

Produzido pela LC Barreto / Filmes do Equador, e Intervídeo Digital, produção Paula Barreto e produção executiva de Rômulo Marinho Jr, Lula, o Filho do Brasil foi realizado sem leis de incentivo municipal, estadual ou federal. Entre seus patrocinadores estão SENAI, Camargo Corrêa, GDF Suez, EBX, OAS, Ambev, Odebrecht, Volkswagen, Souza Cruz, Hyundai, Grupo JBS- Friboi, Estre Ambiental, Neo Energia, CPFL, Grendene e Oi.

Sinopse:

1945, sertão de Pernambuco. Menos de um mês depois da partida do marido Aristides para tentar a vida em São Paulo com uma moça bem mais nova, Dona Lindu dá a luz ao seu sétimo filho, Luiz Inácio da Silva, que logo ganha o apelido de "Lula". Sozinha, Dona Lindu, uma mulher simples e de rígidos valores morais, enfrenta as dificuldades sem se queixar.

Durante a seca de 1952, a pior da história do Nordeste, a família recebe uma carta de Aristides, chamando mulher e filhos para viverem a seu lado em São Paulo. Dona Lindu vende tudo o que tem e parte com os filhos, sem saber de que se tratava de uma carta falsa: cansado de apanhar do pai, Jaime forjara uma carta convocando a família. Na verdade, Aristides queria distância da primeira mulher e de seus sete filhos.

A viagem em pau-de-arara do sertão até Santos dura 13 dias e 13 noites. Durante o longo percurso, Lula testemunhou situações de grande miséria e crueldade, e também a integridade e compaixão da mãe.

Santos foi a primeira parada da família, onde Aristides vivia com outra mulher e sobrevivia como estivador. Dona Lindu e seus filhos viviam em condições precárias, agravadas pela crescente violência do pai que passou a beber cada vez mais. Dona Lindu insistia para que os meninos estudassem, enquanto o pai proibia esse 'luxo': "Filho de pobre tem que trabalhar e não estudar" dizia. O pequeno Lula ia à escola, vendia frutas na rua e confrontava o pai. Um dia Dona Lindu toma uma atitude audaciosa: abandona o marido e vai para São Paulo em busca de uma vida melhor para os filhos.

Em 1963, Lula oferece uma enorme felicidade à mãe: conclui o curso profissionalizante do SENAI. Como todo jovem de sua idade, vai ao cinema, bailes, e passa a namorar Lurdes, irmã de Lambari, seu melhor amigo.

Uma nova mudança leva os Silva para o ABC paulista. Lula passa a exercer a profissão de torneiro-mecânico da indústria automobilística. O casamento com Lurdes e uma casinha modesta pareciam selar um final feliz para o jovem migrante. A mãe envelhecia e via seus filhos cumprirem seu lema - nenhum deles saiu da trilha: Vavá, Ziza, e Lula tornaram-se operários qualificados, Zé Cuia motorista, Jaime continuou estivador. Marinete, Maria e Sebastiana casaram-se. A felicidade de Lula, no entanto, sofreu um golpe trágico: por falta de assistência médica, ele perde a mulher, grávida de nove meses, e o filho.

Sempre apoiado pela mãe, Lula demora a se recuperar. Volta-se cada vez mais para a militância sindical, que a princípio rejeitou. Em mais um lance do destino, um motorista de táxi lhe fala da nora, Marisa Letícia, uma jovem viúva, com um filho. Pouco depois, no Sindicato, conhece Marisa Letícia, que seria sua segunda mulher, com quem teria quatro filhos.

Na década de 70, o percurso de Lula passa por profundas transformações pessoais e profissionais. Como líder sindical ele emerge como uma força política renovadora. Dona Lindu estava certa quando batia na cabeça do menino e dizia: "Este aqui vai ser gente. Vai ter uma profissão".

"Lula, o Filho do Brasil" conta a saga da família Silva, uma saga igual a de tantas outras famílias Silva do Brasil.